Passar para o Conteúdo Principal

Carta Educativa revista projeta futuro da educação em Sines

23 de Agosto de 2019

A revisão da Carta Educativa do Concelho de Sines foi aprovada por unanimidade pela Assembleia Municipal na sessão de 28 de junho de 2019.

A Carta Educativa é um instrumento de planeamento estratégico que tem como objetivo o ordenamento da rede de equipamentos de educação e ensino e a melhoria geral do sistema educativo a nível concelhio. 

A maioria das cartas educativas tiveram o seu período de homologação entre 2006 e 2008. Fruto das evoluções socioeconómicas ocorridas nos últimos anos e da própria evolução do sistema educativo, necessitaram de uma revisão e adequação.

O documento aprovado é composto por um volume de enquadramento e caracterização do sistema educativo existente, um volume com projeções da procura de ensino e um volume de diagnóstico, estratégia e programa de ações.

Entre as recomendações da nova versão da Carta Educativa de Sines está a promoção de sinergias e convergência entre o Agrupamento de Escolas de Sines e a Escola Secundária Poeta Al Berto e a uma melhor articulação do ensino profissional local.

É também proposta a criação de um quadro de mérito escolar municipal e o desenvolvimento de um programa de capacitação do corpo de assistentes operacionais.

Embora a qualidade dos equipamentos escolares existentes seja um dos pontos fortes da rede escolar de Sines, é apontada como prioridade a requalificação da Escola Básica n.º 2 de Sines, operação com fundos europeus já garantidos. Também é recomendada a requalificação da Escola Secundária Poeta Al Berto e da Escola Tecnológica do Alentejo Litoral.

Como resposta a um dos problemas diagnosticados, a falta de ligação das escolas à comunidade, são propostas iniciativas como o programa "Famílias vão à Escola" e um projeto de partilha intergeracional.

A elaboração da Carta Educativa teve o suporte técnico do Instituto Superior Técnico e acolheu contributos de toda a comunidade educativa, nomeadamente, em sede de Conselho Municipal de Educação, mas também através de um inquérito aberto à participação de todos.

A carta revista pode ser consultada aqui.